Poema de Otacílio Monteiro
Ébrio
O novo, se é sóbrio,
não se faz tão novo.
O novo,
talvez porque bêbedo
em influências do velho,
em delinqüências do velho,
em velharias caducas
e imprestáveis de velho,
não transige nem flerta
com sobriedades.
Por isso impacta,
surpreende,
revoluciona.
Como um dia, ébrio
em julgar-se novo,
o que hoje é velho
revolucionou.
não se faz tão novo.
O novo,
talvez porque bêbedo
em influências do velho,
em delinqüências do velho,
em velharias caducas
e imprestáveis de velho,
não transige nem flerta
com sobriedades.
Por isso impacta,
surpreende,
revoluciona.
Como um dia, ébrio
em julgar-se novo,
o que hoje é velho
revolucionou.
Otacílio Monteiro
(Para o Café nas Ideias)
(Para o Café nas Ideias)
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